Tubo com tampa roxa (plasma em EDTA): Colher por punção venosa de 1 a 3 ml de sangue (observar capacidade máxima do tubo). O LAB&VET fornece tubos com diversas capacidades, de acordo com o volume de sangue obtido. Após a colheita, abrir a tampa do tubo, retirar a agulha da seringa e transferir o sangue para o tubo deixando-o escorrer pela parede do frasco. Tampar e homogeneizar por inversão por no mínimo 30 segundos, para evitar coagulação da amostra e minimizar agregação plaquetária.
Manter as amostras em EDTA refrigeradas (2- 8ºC) até o momento do envio ao laboratório.
Tubo com tampa vermelha ou amarela (soro): Colher por punção venosa no mínimo 2,0 ml de sangue. Volumes maiores ou menores podem ser necessários conforme o tipo de exame e/ou quantidade de exames solicitados.
Após a colheita, abrir a tampa do tubo, retirar a agulha da seringa e transferir o sangue deixando-o escorrer pela parede do frasco. Manter refrigerado (2- 8ºC) até o momento do envio ao laboratório.
Tubo com tampa cinza (plasma em fluoreto): Esse tipo de tubo é utilizado para mensuração da glicose. Colher por punção venosa de 1 a 3 ml de sangue (observar capacidade máxima do tubo). O LAB&VET fornece tubos com diversas capacidades, de acordo com o volume de sangue obtido. Após a coleta, abrir a tampa do tubo, retirar a agulha da seringa e transferir o sangue para o tubo deixando-o escorrer pela parede do frasco. Tampar e homogeneizar por inversão por no mínimo 30 segundos.
Manter refrigerado (2-8 °C) até o momento do envio ao laboratório.
Coletor Universal Plástico: Colher amostras de fezes frescas, recém-eliminadas em frasco limpo e refrigerá-las imediatamente. Amostras muito líquidas podem ser colhidas do piso com o auxílio de seringa. A amostra também pode ser colhida diretamente do reto.
Quantidade: 10 a 20 g ou 10 a 20 ml.
Tubo Cônico, Coletor Universal ou Seringa: Colher amostra de urina preferencialmente com sonda ou por cistocentese, ou ainda por micção espontânea após antissepsia de vulva/prepúcio e desprezando os primeiros jatos. Colocar no coletor ou deixar na seringa. Refrigerar imediatamente (2- 8ºC).
Volume indicado: 10 ml. Excepcionalmente são aceitos volumes inferiores.
Swab, Coletor Universal Estéril, Seringa ou Tubo Estéril: Manter o material colhido sempre sob refrigeração (2-8°C).
• Lesões profundas fechadas: realizar rigorosa antissepsia da região externa e puncionar com seringa e agulha.
• Fístulas e abscessos abertos: realizar tricotomia e rigorosa antissepsia da região externa e espremer o material da profundidade, colhendo a secreção com swab ou seringa.
• Ouvidos: realizar rigorosa antissepsia da região externa do pavilhão auricular e colher diretamente do conduto com swab.
• Vagina/Útero: realizar rigorosa antissepsia da região vulvar e colher com swab.
• Outros: consultar.
Frasco com Meio para Hemocultura: Realizar tricotomia, antissepsia de pele com álcool iodado, deixar secar. Atenção para não palpar novamente a pele sobre a veia a ser puncionada. Proceder a desinfecção da tampa do frasco antes da inoculação de pelo menos 2 ml de sangue.
Frasco com meio para hemocultura: solicitar a entrega do frasco com antecedência.
• Micoses Superficiais e Exame Direto: Realizar raspado de escamas superficiais de pele e pelos, acondicionar em recipiente limpo ou entre lâminas de microscopia (manter em temperatura ambiente).
• Micoses Profundas: Realizar tricotomia e rigorosa antissepsia da região externa e espremer o material da profundidade, colhendo o exsudato com swab ou seringa (manter refrigerado).
Fazer raspado profundo das lesões até produzir discreto sangramento.
Colocar o produto deste raspado entre lâminas e manter à temperatura ambiente.
Não colocar óleo em hipótese alguma.
Coletor Universal ou Tubo Cônico: Lavá-los com solução fisiológica e colocá-los em frasco limpo e seco. Mantê-los em temperatura ambiente.
Colher o fluído com seringa e passar cerca de 1 a 3 ml em frasco de tampa roxa (o volume colhido pode variar conforme o tamanho do frasco disponível) e 3 ml para o frasco de tampa vermelha.
Manter refrigerado (2- 8ºC).
Colher LCR com seringa e passar cerca de 1 a 2 ml em frasco de tampa roxa, e cerca de 1 a 2 ml para o frasco de tampa vermelha. Manter refrigerado (2- 8ºC).
Colher com swab ou escova cervical esfregando na parede vaginal. Afastar os lábios vulvares com uma das mãos e inserir o swab ou escova em ângulo aproximado de 45º, visando a esfoliação da mucosa vaginal, evitando a fossa clitoriana. Rolar o material sobre a(s) lâmina(s), secar ao ar e manter em porta-lâminas bem fechado à temperatura ambiente.
Preparar seringa de 10 ml com agulha diâmetro 7. Com o êmbolo na posição zero, fixar o tecido a ser puncionado entre os dedos e penetrá-lo com a agulha. Puxar o êmbolo de forma a fazer pressão negativa. Sem retirar a agulha da pele, movimentá-la em diversas direções. Soltar o êmbolo antes de retirar a agulha do tecido. Remover a agulha, preencher a seringa com ar, recolocar a agulha, aspergir o material presente na agulha sobre lâmina(s) e realizar extensão por squash (pelo menos três). Secar bem ao ar, colocar em porta-lâminas e manter à temperatura ambiente.
Para animais vivos colher 5 ml de soro ou sangue heparinizado, conteúdo gástrico, produtos de emeses.
Amostras para determinação de fenobarbital e brometo de potássio/sódio devem ser colhidas entre 4 a 8 horas após administração.
Em óbitos enviar conteúdo gástrico e aproximadamente 150 g de fígado e rim congelados separadamente.
Enviar material fixado em formol a 10 %, sendo o volume de fixador aproximadamente 10 vezes maior que o volume da peça, em frasco de boca larga, bem vedado.
Manter o cadáver sob refrigeração e enviá-lo em até 24h. Evitar o congelamento.
A maioria das provas bioquímicas* e hematológicas pode ser realizada em amostras colhidas em EDTA. Assim, no caso de animais onde o volume a ser colhido é reduzido, recomendamos o uso do tubo de tampa roxa para o acondicionamento de toda amostra obtida. Tal procedimento promove maior rendimento de plasma para determinações bioquímicas e menor risco de hemodiluição. Além disso, o EDTA, quando comparado com a heparina, oferece menor probabilidade de formação de microcoágulos. O sangue de algumas aves (avestruzes, emas, mutuns) e de alguns répteis (iguanas, jabutis) sofre hemólise intensa em contato com EDTA, nestes casos usar heparina (tubo de tampa verde) ou citrato (tubo de tampa azul). A heparina interfere no processo de coloração das células e gera artefatos, sendo imprescindível a confecção de esfregaço sanguíneo a fresco quando solicitado hemograma.
Quando solicitadas apenas provas bioquímicas recomendamos o uso da heparina.
Lembramos que amostras compartilhadas com mais de uma seção do laboratório poderão ter prazo de entrega de resultados ampliado devido à necessidade de procedimentos de aliquotagem.
O LAB&VET proporciona a alternativa do agendamento de colheita por especialista nestas espécies. Consulte o valor entrando em contato com o laboratório.
* Fosfatase alcalina, lipase, globulinas e eletrólitos requerem soro ou plasma com heparina de lítio (tubo com tampa verde).
Em cães, os locais mais utilizados para punção são a extremidade proximal do fêmur, a fossa trocantérica, a crista ilíaca e o úmero proximal.
Em gatos, os locais de eleição são a fossa trocantérica e o úmero. Fazer preparação cirúrgica da pele, introduzir a agulha e direcioná-la à cortical do osso. A agulha deve ser girada até se instalar no osso e em seguida avançar alguns milímetros, mantendo a pressão no mandril para evitar movimento de retorno e possível obstrução com fragmento ósseo. Em seguida, remover o mandril e acoplar a seringa (que deve possuir cerca de 2 gotas de EDTA 10% no seu interior) e aplicar pressão negativa até que seja possível observar a amostra de medula no interior da seringa. Deve-se tomar o cuidado de não continuar a aspirar para evitar contaminação sanguínea. Transferir a amostra da seringa para um tubo com EDTA (tampa roxa).
O número de exposições realizadas será dependente da região anatômica a ser radiografada e da suspeita clínica, pois tal procedimento é avaliado pelos médicos veterinários radiologista e clínico.
Exames radiográficos simples geralmente não requerem preparo ou sedação.
Preparo: jejum alimentar de pelo menos 12 horas e hídrico de 3 horas.
Duração do exame: aproximadamente 3 horas.
Preparo: jejum alimentar de pelo menos 12 horas e hídrico de 3 horas.
Duração do exame: aproximadamente 2 horas.
Não requerem preparo prévio.
Necessário jejum alimentar de 8 a 12 horas, água à vontade.
Evitar que o animal urine pelo menos 2 horas antes do exame, pois o paciente deverá estar com a vesícula urinária moderadamente repleta.
Observação: No caso de animais que não podem sofrer jejum alimentar, por risco de hipoglicemia, fornecer alimento na forma líquida ou pastosa em pequenas quantidades. Não recomendamos jejum para animais diabéticos.
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